Filtros solares: importância reafirmada

Nada pior do que terminar o verão sem aquele bronzeado que o pessoal está exibindo, não é? Não! Na verdade, aquele bronzeado pode estar escondendo sérias agressões à pele.

O que acontece no bronzeamento é a liberação de melanina, uma substância produzida naturalmente pelo organismo e que dá cor à pele, protegendo-a dos raios UV, que podem ser dos tipos A, B ou C. Os raios UVB e UVC são os mais nocivos, e são em grande parte filtrados pela camada de ozônio que reveste a Terra. Mesmo assim, alguns deles passam sem que a gente perceba e podem trazer prejuízos irreversíveis. Quando tomamos sol em excesso, a melanina se acumula podendo formar manchas ou, muito pior, tumores na pele.

Mas isso não quer dizer que você tenha que abrir mão daquele tom dourado tão bonito. É possível obter um bronzeado saudável, desde que sejam tomados cuidados antes, durante e depois da exposição ao sol. E isso não só quando vamos à praia ou piscina. O sol que tomamos no dia-a-dia também precisa ser evitado. Mesmo em dias nublados, 80% dos raios solares chegam a terra.

O protetor solar deve ser escolhido de acordo com cada tipo de pele. Peles claras e sensíveis exigem fatores de proteção (FPS) mais altos. É importante frisar aqui que o FPS diz respeito aos raios UVB, mas você deve procurar os que protejam também dos raios UVA. Embora menos nocivos, eles também agridem. E não basta aplicar o produto pela manhã. Ele deve ser renovado a cada duas horas ou após entrar na água. O FPS mínimo para uma proteção eficaz é o 15, mas quando a pele é mais escura ou já está um pouco bronzeada, essa necessidade diminui.

Não esqueça de usar uma loção após sol, que além de hidratar, ajuda a restaurar a pele, trazendo uma sensação de frescor. Agora, não é por usar protetor solar que se pode descuidar, tomando sol em excesso e no horário próximo do meio-dia. E, muito menos, descuidar da “hidratação interna”: beber muita água é fundamental para que as células da pele funcionem bem.

Importante: este post tem apenas caráter informativo. Não realize diagnóstico ou se auto-medique baseado nessas informações. Lembre-se que em qualquer situação somente o médico poderá fazer o diagnóstico, prescrever medicamentos e orientá-lo sobre a melhor terapêutica.