Esqueça a falta de memória
Quando a vida quotidiana é perturbada por falhas de memória cada vez mais insistentes, como não saber onde deixou as chaves do carro ou não se lembrar do nome de alguém, comece por fazer a si mesmo cinco perguntas:
1. Ouvi bem?
Funcionamos essencialmente à base de dois registros sensoriais: a visão e a audição. Para memorizar bem, estes dois sentidos devem estar em bom estado e a informação que lhes chega deve ser clara e precisa. Caso contrário, teremos muito dificuldade em nos recordar mais tarde.
2. Estou bem atento?
A memória depende da atenção que damos à informação e da sua valorização. É bem mais fácil memorizar o que nos interessa, o que é útil ou o que nos impressiona.
3. Que importância tem esta informação?
Temos tendência a esquecer aquilo que nos perturba, que preferimos evitar. São os famosos lapsos. O estresse, ao perturbar o equilíbrio emocional, também pode provocar o esquecimento. É o caso do estudante no dia de exame ou do ator ao entrar em palco.
4. Compreendi bem?
Lembramo-nos mais facilmente das informações que foram bem decodificadas pelo nosso cérebro. Se alguém começa a falar muito depressa, a utilizar palavras e conceitos complicados e pouco habituais, a mensagem será mal processada. Logo, mal retida.
5. Como tratei a informação?
Para nos recordarmos de uma informação repetimos mentalmente a mensagem, a classificamos e depois a colocamos na “biblioteca mental”, onde poderemos recuperá-la mais tarde graças a essas referências. Para regressar à superfície uma informação tem que estar organizada.
Importante: as informações e sugestões de saúde e bem-estar contidas neste blog têm caráter meramente informativo e não substituem o aconselhamento e o acompanhamento de profissionais da saúde.
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