Sonhar faz bem

Desde a antiguidade, os sonhos representam um segredo a ser desvendado. Mais de cem anos atrás, Sigmund Freud afirmou que eles poderiam revelar nossos medos, conflitos e desejos. Na última década de 50, pesquisadores consideraram os sonhos desprovidos de qualquer sentido, servindo apenas para nos livrar do excesso de informações arquivadas.

Estudos recentes, entretanto, revelaram que os sonhos podem caracterizar uma estratégia individual de sobrevivência, a partir da constatação de que a grande maioria dos mamíferos sonha, e uma atividade só se mantém conservada em tantas espécies quando traz algo de positivo para o indivíduo.

Atualmente, neurologistas estão estudando a importância do sonho no aprendizado. Possuímos dois tipos de memória: declarativa, que nos permite decorar, e de procedimentos, que nos permite aprender. Pesquisas têm demonstrado que pessoas privadas dos sonhos têm a memória de procedimentos prejudicada e manifestam significativa piora no desempenho de aprendizado do que pessoas que sonham sem interrupções.

A lista de benefícios continua. Especialistas afirmam que dormir mal, sem sonhar, nos deixa mais sujeitos a desenvolver quadros de ansiedade e depressão. Isso porque os sonhos parecem funcionar como reguladores do humor, trabalhando as emoções do dia e permitindo neutralizar determinados sentimentos durante o sono. Assim, ao acordar, nos sentimos bem e mais calmos para encarar o que vier pela frente. Por isso, é bom relaxar para poder “sonhar com os anjos”. Levar para o travesseiro situações difíceis do dia é um prato cheio para sonhos pesados, o que significa acordar cansado e sem condições de enfrentar as dificuldades que aparecem. Um pouco de meditação antes de dormir ajuda a ter sonhos mais agradáveis e, para muitos, encontrar soluções para alguns de seus problemas.

Importante: as informações e sugestões de saúde e bem-estar contidas neste blog têm caráter meramente informativo e não substituem o aconselhamento e o acompanhamento de profissionais da saúde.